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Futebol Brasileiro

Por causa de Yaya Touré, Obi Mikel não está mais nos planos do Botafogo: 'A gente não está pensando em mais ninguém de fora'

Em entrevista, Montenegro explica decepção com Yaya e envolvimento do jogador com o Vasco. ‘Uma pessoa leviana, sem caráter. Não pisa mais no Botafogo’

Conversas com Obi Mikel não avançaram por ciúmes de Yaya Touré, segundo Montenegro
Conversas com Obi Mikel não avançaram por ciúmes de Yaya Touré, segundo Montenegro - VI-Images (2016 VI-Images Getty Images)

Por Aline Nastari

A possível vinda de Yaya Touré para o futebol brasileiro já está descartada, mas a negociação que começou em fevereiro e quase se concretizou em março com o Botafogo. Apesar de não concretizada gerou consequências negativas para o Alvinegro, como por exemplo, o fim das conversas com o nigeriano Obi Mikel. Em entrevista ao “Fora de Jogo” do Esporte Interativo, Carlos Augusto Montenegro, membro com Comitê gestor de Futebol do clube, deixou claro que a negociação não avançou por ciúmes de Yaya.

“Existiu a conversa (com Obi Mikel). Por causa dessa conversa, o Yaya ligou e pediu para vir. Ficou com ciúmes. Obviamente, o Mikel, no campo, seria mais importante. Mas com o projeto de Marketing, o Yaya teria mais apelo. Então voltamos a conversar com o Yaya. Mas ele acabou fazendo uma molecagem com o presidente do Vasco, com a gente, com o Mikel... Um papel de moleque. Infelizmente ele fez uma confusão. Foi muito mal nesse final de carreira dele”, esclareceu Montenegro.

Montenegro explicou a confusão envolvendo Vasco e Botafogo na negociação com Yaya Touré. Esclareceu que clube negociava sim com representante certo do jogador, diferente do que alegou o candidato a presidência do clube Cruzmaltino Leven Siano. Afirmou que a negociação havia sido paralisada porque a esposa do jogador não queria morar no Rio de Janeiro. Porém, o marfinense procurou o Botafogo e pediu para renegociar. Mas a situação mudou com a proposta de Leven Siano.

“Sem mais ou menos, algum amigo do candidato do Vasco, que já tá parecendo meio fanfarrão, fez algum acordo, não sei se ficou alguma grana para ele. Depois ele disse que não vinha mais e pediu desculpa ao Botafogo. Para mim, eu tinha uma admiração, mas foi uma decepção muito grande. Uma pessoa leviana, sem caráter. Poderia ter falado que não queria vir, que não pode, que está com outra proposta... que falasse qualquer coisa, mas não fazer o que ele fez. Foi uma coisa horrorosa. A gente aprende. Foi uma coisa que o Botafogo não teve culpa”, explicou o ex-presidente do Botafogo.

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Montenegro comparou com a negociação de Honda, segundo ele, conduzida de maneira séria e firme por parte do jogador. O dirigente refletiu sobre a forma como o exemplo do japonês influenciou nas conversas com Yaya.

“O Honda foi tão bom caráter, tão sério, tão firme, correto nas negociações que talvez a gente tenha sido inocente em achar que o Yaya seria a mesma coisa. Não era. Ele fez papel de moleque. Uma decisão e acabou”, constatou Montenegro.

Uma outra consequência dessa frustração é que agora o Botafogo não pensa em trazer nenhuma outra estrela do futebol europeu para a continuidade da temporada, pelo menos, não nesse momento.

“A gente não está pensando em ninguém de fora. Estamos traumatizados. Na pandemia parou tudo. Vamos voltar com calma, deixa passar essa curva dos mortos. Tem gente que diz 'eu não sei o dia de amanhã'. O dia de amanhã em relação ao Yaya Touré eu sei: esse cara não pisa mais no Botafogo”, concluiu o dirigente.

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