Presidente do Boca diz ser contra o VAR e afirma que clube foi tirado de propósito da Libertadores

A derrota do Boca Juniors para o Atlético Mineiro, nas oitavas de final da Libertadores da América, segue dando o que falar pelos lados da Argentina. Nesta quarta-feira (25), o presidente da equipe xeneize, Jorge Amor Ameal, voltou a criticar a arbitragem pelos gols anulados e ainda aproveitou para cravar que o Boca teria sido tirado da competição "de propósito".

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"O Boca ganha os dois jogos, a realidade passa por aí. E quando vão ver, quem passa? Quando assumimos, falei diretamente com a Conmebol, com o presidente, com os funcionários, para dizer que o Boca é outra coisa. Sim, sim (foi tirado de propósito), o Boca era o campeão. Qual era a equipe para se tirar da Copa?", bradou Ameal, em entrevista à 'ESPN Argentina'.

"Na terça-feira, antes do jogo, eu fui entrevistado e me perguntaram sobre o VAR e eu falei que não estava de acordo. Existem outras soluções para saber se a bola entrou ou não. O futebol é outra coisa, é dinâmica, é o erro para um lado, para o outro. Eu venho de outro futebol, não desse que depende de três pessoas que não têm nada a ver com o jogo falando "foi isso, foi aquilo", continuou.

"Eu acredito que os dois gols do Boca foram muito mal anulados e ninguém prova o contrário. Boca foi muito mal eliminado, isso que aconteceu. Se queriam prejudicar o Boca? Eu não creio que queriam prejudicar porque senão eu diria que querem nos prejudicar dentro da Conmebol, sem dúvidas", concluiu o presidente do Boca.