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Futebol Brasileiro

Renê Jr. entra em ação contra o Corinthians

Ex-jogador do clube paulista pede o pagamento de 8,3 milhões à instituição por motivos que envolvem salários atrasados e assédio moral 

Renê Júnior, atualmente sem clube, teve contrato com o Corinthians entre 2018 e 2020
Renê Júnior, atualmente sem clube, teve contrato com o Corinthians entre 2018 e 2020 - MB Media (BPA / MB Media)

Por Ludmilla Florencio

Ex-volante do Corinthians, Renê Júnior entrou com uma ação contra o time paulista no fim da tarde desta última quinta-feira (14). A informação foi dada pelo 'ge.com' e confirmada pela reportagem do Esporte Interativo.

O motivo seria o não pagamento de parte do salário, das parcelas do 13º, férias não remuneradas, mais de dois anos sem o depósito do FGTS, o não recebimento de seguro por acidente de trabalho, dano moral pelas lesões e assédio moral.

Além disso, há a reclamação de que não houve nenhum tipo de acordo entre o clube do Parque São Jorge para a retenção de aproximadamente 25% dos salários de março, abril, maio e junho de 2020, que ocorreu por conta da suspensão das atividades ocasionadas pela pandemia do coronavírus.

No total, a ação movida por intermédio dos advogados Filipe Souza Rino e Thiago Souza Rino chega ao valor de 8.330.131,27 reais.

O histórico de Renê no Corinthians

Renê Júnior chegou ao Corinthians em três de janeiro de 2018 com salário acordado de 250 mil reais. O contrato teria a duração até o dia 31 de dezembro de 2020.

Pela assinatura, o clube teria oferecido o pagamento de 750 mil reais de luvas (um bônus dado ao profissional por seu valor no mercado) que deveriam ser pagas em três parcelas de 250 mil a cada fevereiro.

Em abril de 2018, o jogador sofreu sua primeira lesão: uma torção no joelho direito ao chutar a bola em um treinamento. Retirado de campo e encaminhado ao hospital, fora realizado um exame de ressonância magnética que diagnosticou a rotura do menisco, obrigando a realização de uma cirurgia no dia 27 daquele mesmo mês.

Após dois meses, o atleta retornou às atividades. Porém, em 21 de julho, torceu o joelho esquerdo em uma partida do Campeonato Brasileiro realizada contra o São Paulo. Neste episódio, o volante teve o dignóstico de rotura do ligamento cruzado anterior com previsão de afastamento de até oito meses.

Por conta disso, o jogador usufruiu das férias de 2018 e 2019 que só foram pagas em janeiro de 2019, segundo a ação. Em seu retorno, no mesmo mês do pagamento, o Renê seguia com reclamação de dores e realizou uma nova cirurgia no mês de março.

Depois de sua recuperação, o retorno aos treinamentos aconteceu em agosto e, aos gramados, após 446 dias, em outubro. Na ocasião, o jogador atuou por 32 minutos no empate de 2 a 2 contra o Athletico Paranaense, pelo Brasileirão.

Com o recesso de atividades, em dezembro de 2019, usufruiu das férias que não foram pagas, de acordo com o documento judicial. E retornou com a informação de que seria cedido ao Coritiba, por meio de um empréstimo, até o fim de 2020, tendo seus salários mantidos pelo Corinthians.

Por conta da pandemia, iniciada no Brasil em março, houve a retenção de 25% dos salários que não foram acordados com o jogador. Em agosto, Renê retornou ao Corinthians e passou a treinar separado do elenco principal, reclamando assim de assédio moral por parte do clube.

Com o fim do contrato, em 31 de dezembro do ano passado, o jogador saiu do clube sem receber os pagamentos de novembro e dezembro, além de 13º salário de 2020.

Há a reclamação de não terem sido acertadas as verbas rescisórias e os depósitos do FGTS desde Novembro de 2018. Sendo assim, o jogador "não viu outra alternativa, senão socorrer-se a esta justiça", conforme informa no processo.

A reportagem do Esporte Interativo entrou em contato com o Corinthians. O clube paulista informou que o caso já está sob cuidados da área jurídica pertencente à instituição.

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