Secretário-geral da CBF acredita que futebol possa retornar em junho: 'Voltar é possível'
Inspirado no Campeonato Alemão, Walter Feldman acredita que volta dos campeonatos é uma realidade caso haja uma diminuição de casos do novo coronavírus no Brasil
Por Redação do Esporte Interativo
Mesmo sem uma data concreta e uma confirmação do retorno das competições no Brasil, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, espera que os campeonatos possam ser retomados no Brasil entre o fim de junho e início de julho. A projeção é inspirada no Campeonato Alemão, que reiniciou suas atividades oficiais no último final de semana, mas com portões fechados e novas regras de prevenção ao novo coronavírus.
"Parar foi necessário e voltar é possível. Esse é o grande aprendizado com o retorno do Alemão. A Alemanha é uma ótima sinalização. Podemos ter, sim, só jogos com portões fechados. Nos países, a epidemia vai e volta, tem novas ondas. Aglomerações mesmo só com vacina e controle absoluto", declarou Feldman em entrevista à agência de notícias 'Reuters'.
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Na última terça-feira (19), o Brasil registrou o maior número de mortes por conta do novo coronavírus até agora, um total de 1.179 pessoas. Por conta disso, Feldman acredita que este será o pior mês da pandemia no país, mas tem esperanças de que com a diminuição dos casos, os campeonatos de futebol possam ser retomados.
"Maio é o período mais dramático da doença, e vamos ver as portas que vão se abrir em junho. O aprofundamento da crise, agora, significa que logo em seguida deve vir o abrandamento".
O secretário-geral da CBF ainda declarou que o primeiro passo a ser dado para que os clubes voltem a treinar e os campeonatos recomecem, é a autorização das autoridades.
"Dependendo da curva da doença aqui no país, (o futebol poderia voltar em) mais um mês ou um mês e meio após o pico. Maio abre portas, junho abre outras adicionais e não duvido que, em junho, com a volta dos treinos, protocolo sustentado e possibilidade de flexibilização das autoridades de saúde, o futebol possa voltar com restrições", finalizou Feldman.