Além de Robinho: Cuca e Mancini já foram condenados por violência sexual na Europa
Os três ex-jogadores foram denunciados por violência sexual e condenados por órgãos de Justiça da Suíça e da Itália
Por Gabriel Menezes
Nesta quarta-feira (19), o atacante Robinho foi condenado, em última instância, por estupro, num caso que já se arrastava desde 2013, quando o crime aconteceu em Milão. E o ex-jogador do Santos não é o primeiro atleta brasileiro a ser condenado pela Justiça de um país europeu por um crime grave.
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A TNT Sports relembra, aqui, alguns desses casos, que envolveram nomes conhecidos do futebol nacional, como Cuca, atual campeão brasileiro, Mancini, jogador com passagens por times como Atlético-MG e Roma, e Breno, ex-zagueiro do Bayern de Munique, do São Paulo e do Vasco.
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Cuca, Henrique Etges, Fernando Castoldi e Eduardo Hamester: presos por violência sexual contra uma menor de 13 anos na Suíça
Em 1987, quatro jogadores que atuavam pelo Grêmio foram presos na Suíça, durante uma excursão do clube gaúcho, após serem acusados de terem violentado uma menor de idade, que tinha apenas 13 anos à época.
Henrique Etges, Fernando Castoldi, Eduardo Hamester e Alexis Stival, mais conhecido como Cuca, ficaram um mês presos em Berna, capital suíça, antes de voltarem ao Brasil, onde aguardaram a sentença em liberdade. Dois anos depois, foram de fato condenados pela Justiça do país europeu.
Os quatro não foram condenados por estupro, mas por terem mantido relações sexuais com uma menor de idade, algo previsto no código penal suíço como um crime. As penas variaram de três meses a três anos de prisão.
Como o Brasil não extradita habitantes do país para cumprirem pena em outros locais, nenhum dos quatro teve a sentença executada.
Mancini: Tal como Robinho, foi condenado pela Justiça italiana por violência sexual contra uma jovem inconsciente
Mancini, hoje ex-jogador, gozou de uma carreira bem-sucedida no futebol italiano, onde brilhou com a camisa da Roma. Mas sua passagem foi manchada por conta de uma sentença de dois anos e oito meses de prisão após acusação de ter violentado sexualmente uma mulher que estaria embriagada.
O caso teria acontecido depois de uma festa na casa de Ronaldinho Gaúcho, que na época atuava pelo Milan, em 2010. Uma jovem teria se embriagado na celebração e Mancini, depois de levá-la para casa, teria tido relações sexuais com a mesma, ainda que ela estivesse inconsciente.
Apesar do jogador negar as acusações, um exame de corpo de delito comprovou, para a Justiça, que a denúncia era verdadeira. Essa foi a principal base para a condenação de Mancini.