Após repercussão negativa, Florentino Pérez volta a defender Superliga e fala sobre 'morte dos clubes'

Apesar da enorme repercussão negativa da criação da Superliga Europeia, Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, voltou a defender a competição na tarde desta quarta-feira (21), em entrevista ao 'L'Equipe'.

Não somos contra o futebol, queremos salvá-lo. Se nada fizermos, em 2024 estaremos todos mortos. A equação hoje é reformar ou morrer, e o presidente da Uefa prefere morrer"

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O mandatário defende que o atual modelo do futebol está sendo prejudicial aos cofres dos clubes e citou, inclusive, a pandemia do coronavírus. Os estádios, por exemplo, ainda não podem receber 100% de ocupação em nenhum lugar do mundo.

"A pandemia está a destruir os clubes. Com esta proposta, o objetivo é salvar o futebol. Alguns dizem que os ricos querem ser ainda mais ricos e deixar os pobres mais pobres. Mas é exatamente o oposto. Ao gerar mais receita, podemos ser mais solidários", declarou Pérez.

A segregação do futebol foi uma das maiores pressões populares em decorrência da criação da Superliga, já que apenas os clubes considerados gigantes da Europa foram convidados a integrar o projeto, excluindo assim os de menor expressão.

O presidente do clube espanhol fez a declaração após quase todos os clubes desistirem de participar da nova liga da Europa. O Real Madrid e o Barcelona, inclusive, são os dois clubes que ainda não anunciaram oficialmente o desligamento da competição.