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Depois de realizar o sonho da Liga dos Campeões, Douglas mantém esperança para a Olimpíada de Tóquio

Volante, que passou por Fluminense, Corinthians e Bahia, torce por mudança de limite de idade no futebol para 2021

Douglas completou nove meses no PAOK, da Grécia
Douglas completou nove meses no PAOK, da Grécia (Divulgação PAOK)

Por Monique Danello

Há nove meses, Douglas Augusto deixava o Bahia e seguia para outro lado do mundo para vestir a camisa do PAOK, da Grécia. Com passagens por Fluminense e Corinthians, o volante assinou um contrato de quatro anos com o time grego. A primeira experiência no futebol europeu foi também a realização de um sonho. A estreia de Douglas foi contra o Ajax, pela terceira fase eliminatória da Liga dos Campeões.

"Acho que está sendo uma primeira temporada muito proveitosa. Foi difícil no começo, mas tudo uma questão de adaptação ao clima, ao estilo de jogo. Tiro muitas lições no dia a dia, jogando um campeonato europeu, poder ter disputado a fase preliminar da Champions, isso tudo vai agregando. Espero que seja uma evolução constante na minha carreira", relembrou o volante.

Douglas já teve passagens pelas categorias de base da seleção brasileira e chegou a ser convocado pelo técnico André Jardine para a disputa do pré-olímpico, na Colômbia. Na ocasião, no fim do ano passado, o PAOK não liberou o jogador. O volante completou 23 anos no dia 13 de janeiro e está na lista dos atletas que deixariam de ter idade olímpica, com a mudança da data da competição para 2021. A FIFA ainda estuda um mudança no limite da idade máxima de 23 para 24 anos. E Douglas segue trabalhando, com esperança de aparecer na lista final dos Jogos Olímpicos.

"Tive a oportunidade de vestir a camisa da seleção brasileira na base, e disputar as Olimpíadas é um sonho que carrego comigo. Se a mudança de idade acontecer, vou ficar na expectativa para a convocação. Sei que isso depende muito do meu rendimento do clube, e vou dar o meu máximo para que eu possa realizar meu sonho de representar meu país na defesa da medalha de ouro olímpica", afirmou o volante.

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Douglas com a esposa Anna Priscila e a filha Anna Clara | Foto: Divulgação
Douglas com a esposa Anna Priscila e a filha Anna Clara | Foto: Divulgação

O futebol na Grécia também está paralisado pela pandemia de covid-19, sem previsão de retorno das atividades. Douglas e a esposa Anna Priscila pensaram em voltar ao Brasil, mas acabaram decidindo seguir na Europa, preocupados com a segurança da filha Anna Clara, que tem apenas três meses. O jogador segue treinando em casa, de acordo com os protocolos enviados pelos clube.

"Existe uma recomendação para treinamentos físicos em casa, até para tentarmos manter a forma física perto de um ideal. Sabemos que não é como no dia a dia do clube, mas precisamos estar num bom nível para, quando voltarmos, estarmos com o corpo pronto para os treinamentos. Ainda não há uma data definida para a volta, estamos aguardando as orientações do clube, mas espero que não demore muito e que essa fase passe o quanto antes", relatou Douglas

Confira a entrevista na íntegra:

Como tem sido o período de quarentena na Grécia para você e sua família?
É um momento diferente, complicado, que o mundo todo está passando. Muito difícil ficar sem treinar, sem jogar, mas é o necessário a se fazer agora para que tudo volte ao normal o quanto antes sem risco para as pessoas.

Quais são as orientações do governo aí? Vocês podem sair na rua? Tem ido ao mercado, como tem sido sua rotina e da sua família?
A gente só sai de casa para o básico, que é ir ao mercado ou para comprar alguma outra coisa com urgência, nada além disso. Estamos ficando em casa o máximo que podemos para ajudar nesse combate. Acho que a conscientização de cada um faz a diferença nesse momento que estamos vivendo.

Você tentou ou pensou em voltar para o Brasil, em algum momento, desde a paralisação?
A gente fica com vontade de voltar, para estar mais perto da família, mas ficamos por aqui, até pela minha filha recém-nascida. Achamos que o mais prudente seria ficar e nos resguardarmos em casa mesmo. Mas estamos sempre em contato com nossa família no Brasil para amenizar a saudade.

Sua filha nasceu faz pouco tempo, é uma chance de acompanhar essa fase tão boa também. Como tem sido sua rotina de pai?
Se tem um lado bom que tento tirar nisso tudo, é esse. Poder ficar mais perto da minha filha recém-nascida é muito gratificante e gostoso, acompanhar de perto esses primeiros meses dela. Em compensação, tenho a minha filha mais velha que está no Brasil e sinto muita falta. Mas sabemos que é um momento de sacrifício que será recompensado na frente, quando todos poderemos estar juntos novamente.

Tem alguma expectativa de retorno das atividades do futebol na Grécia? O PAOK tem passado treinos físicos para vocês em casa?
Existe uma recomendação para treinamentos físicos em casa, até para tentarmos manter a forma física perto de um ideal. Sabemos que não é como no dia a dia do clube, mas precisamos estar num bom nível para, quando voltarmos, estarmos com o corpo pronto para os treinamentos. Ainda não há uma data definida para a volta, estamos aguardando as orientações do clube, mas espero que não demore muito e que essa fase passe o quanto antes.

Falando de futebol, o que você já ganhou até agora com essa experiência no futebol grego?
Acho que está sendo uma primeira temporada muito proveitosa. Foi difícil no começo, mas tudo uma questão de adaptação ao clima, ao estilo de jogo. Tiro muitas lições no dia a dia, jogando um campeonato europeu, poder ter disputado a fase preliminar da Champions, isso tudo vai agregando. Espero que seja uma evolução constante na minha carreira.

É um futebol muito diferente, se tivese que comparar com algum outro, acha mais parecido com qual estilo?
É um futebol muito técnico mas também com muita imposição física, como o italiano. Acho que cada um tem suas peculiaridades, mas é um futebol gostoso de se jogar, de muita intensidade.

Você vivia a expectativa por uma convocação para a seleção olímpica, quando ainda estava no Bahia. Com a possibilidade de mudança da idade, pelo adiamento dos jogos, você ainda sonha com a Olimpíada?
Tive a oportunidade de vestir a camisa da seleção brasileira na base, e disputar as Olimpíadas é um sonho que carrego comigo. Se a mudança de idade acontecer, vou ficar na expectativa para a convocação. Sei que isso depende muito do meu rendimento do clube, e vou dar o meu máximo para que eu possa realizar meu sonho de representar meu país na defesa da medalha de ouro olímpica.

Retornar ao futebol brasileiro é um objetivo ou você quer traçar um caminho mais longo na Europa agora?
Cheguei na Europa tem pouco tempo, e acho que tenho um grande caminho a trilha por aqui. Atuar no futebol europeu é bom para você evoluir em muitos aspectos, e espero poder desfrutar disso por um tempo ainda. Tenho sonhos, metas e vou atrás disso nesse meu período na Europa.

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