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Ele recusou defender seu país na Copa e 'sumiu'; agora, tenta se reencontrar no time de infância

Aos 34 anos e com passagens por equipes como Milan, Atlético de Madrid e Roma, Nikola Kalinic está no Hajduk Split, clube que o revelou para o futebol

Nikola Kalinic disputaria a Copa do Mundo de 2018, mas se recusou a entrar em campo
Nikola Kalinic disputaria a Copa do Mundo de 2018, mas se recusou a entrar em campo (Getty Images)

Por Redação da TNT Sports

No dia 16 de junho de 2018, a Croácia estreava na Copa do Mundo da Rússia sem os holofotes que ganharia mais tarde, ao seguir avançando e terminar como vice do torneio, parando apenas na campeã França. Em seu elenco estavam jogadores de renome como os meias Luka Modric e Ivan Rakitic, além dos atacantes Ivan Perisic e Mario Mandzukic.

No banco, outro atleta considerado uma das estrelas da trupe, Nikola Kalinic, entraria apenas no final da partida, mas o desgosto por ter sido chamado pelo técnico Zlatko Dalic apenas a cinco minutos do fim falou mais alto e ele se recusaria a entrar em campo, mudando para sempre seu destino na seleção de seu país.

Então aos 30 anos de idade, Kalinic brigou com o treinador e acabou sendo cortado da relação croata para as duas partidas restantes da fase de grupos, bem como os jogos de mata-mata que faria. Aquela seria a última aparição do atacante, que havia feito boa temporada emprestado à Fiorentina e que estava para ser recomprado pelo Milan, por 22,5 milhões de euros, em sua seleção.

Além de ter sido desconvocado - e até mesmo excluído do grupo de jogadores da Croácia no WhatsApp -, o jogador ainda posteriormente se recusaria a receber a medalha de segundo lugar da Copa, alegando que não havia jogado.

Um mês depois de ser recomprado pelo Milan, foi novamente vendido, desta vez ao Atlético de Madrid, onde pouco atuou e acabou fracassando. Depois, mais um grande clube, desta vez a Roma, que também não conseguiu trazer os gols de volta à rotina de Kalinic. 'Esquecido', ele ainda atuaria por mais dois anos no modesto Hellas Verona, também sem grande sucesso.

Volta para casa para se reencontrar

Depois de rescinidir seu contrato com a equipe italiana, Nikola Kalinic resolveu parar de perambular por outros centros e aceitou a oferta do Hajduk Split, um dos mais vencedores do futebol croata.

Ele voltara para sua "casa", uma vez que jogaria mais uma vez no clube que o revelou para o futebol, em 2006, e de onde saiu para o Blackburn, da Inglaterra, três anos depois, por 7 milhões de euros - quantia considerada recorde em transferências no país até então.

"É um momento especial em minha carreira retornar ao Hajduk. Eu joguei por vários clubes gigantes, mas o Hajduk é o maior dele para mim, onde cresci e por quem me sinto emocionalmente apegado. Aqui foi onde ganhei afirmação no futebol, é como se eu tivesse nascido aqui", comentou em sua entrevista, após a volta.

E parece ter dado certo: em apenas 11 jogos, Kalinic fez a diferença para o clube, marcando quatro gols e sendo responsável por outras duas assistências, levando o Hajduk ao vice-campeonato, atrás apenas do Dínamo Zagreb, que conquistou nada menos do que 15 dos últimos 16 campeonatos locais.

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