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"Estamos vendo que o futebol feminino está crescendo", conta goleira com passagens pela Seleção Brasileira

Natascha Honegger tornou-se uma das “queridinhas” dos apaixonados por futebol feminino

Natascha em partida do Paris FC
Natascha em partida do Paris FC - Icon Sport (2020 Icon Sport)

Por Tayna Fiori

Nas últimas convocações, o futebol feminino veio trazendo alguns novos nomes e, entre eles, as pessoas passaram a conhecer a goleira Natascha Honegger, que atua no Paris FC, um time francês.

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Ela possui dupla nacionalidade, brasileira e suíça, ou seja, poderia atuar pelas duas seleções. No entanto, recentemente, ela acabou realizando a escolha pela Seleção Brasileira e ainda ressaltou que a decisão não foi nada difícil.

"Nessa história entram os meus pais, minha mãe é brasileira e meu pai suíço, cada um queria uma seleção. Eu sonhei desde pequena [com a seleção brasileira], foi uma escolha do coração", contou.

A goleira começou desde pequena no futebol. Com apenas cinco anos, ela ia jogar contra sua vontade. Foi simplesmente porque seu pai levava o irmão para treinar e acabou colocando a filha para atuar também.

Antes da posição de goleira, Natascha passou por algumas outras, mas acabou ficando apaixonada e assim começou os treinamentos específicos para o gol.

A posição me escolheu, não fui eu que escolhi. Eu criei um amor com o gol".

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Em conversa com o Esporte Interativo, Natascha falou sobre o crescimento do futebol feminino, pauta em voga ao longo dos últimos dois anos.

"O mundo todo está investindo no futebol feminino. Estamos vendo que a modalidade está crescendo, em algumas partes do mundo as coisas são melhores. Temos mais dinheiro para estrutura e as coisas assim. Aqui na França, temos as equipes equilibradas".

O específico das goleiras

Além do investimento geral na modalidade, a posição de goleira precisa de um específico, que traga melhores condições para elas. Isso, felizmente, vem sendo mais frenquente mundialmente no futebol feminino e também nas bases.

"O treinamento de goleiras é muito importante! A gente não tinha muito treinamento específico, você só colocava a goleira no gol e falava: 'Fecha o gol'. Hoje em dia, temos mais coisas, porque há muita expectativa em uma goleira", contou.

Natascha relatou que também acha importante para o crescimento da profissional ter um treinamento psicológico. Segundo ela, isso ajuda não só fora do campo, mas também dentro dele.

Você tem que dar apoio na linha defensiva, tem que dar apoio com as palavras para as saídas. Tem muitas coisas que influenciamos durante o jogo".

A mudança na posição

Agora, é comum vermos as goleiras participando mais das partidas. Isso acontece ainda mais na Europa.

"Hoje em dia, uma goleira é importante para ajudar a criar o jogo, quando ela atua como uma terceira zagueira. Eu acho muito importante essa atuação", falou.

Essa questão ainda é muito comentada no futebol, se a goleira deve ser como uma "goleira linha" ou apenas ficar restrita no gol.

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Mas isso está em umas das diferenças do futebol feminino europeu para o brasileiro, esse trabalho com o pé.

A goleira ressaltou que há diferentes perspectivas também. No Brasil, a profissional não é tão valorizada e é levado muito em consideração a altura e não o treinamento e trabalho em campo. Já na Europa, Natascha falou que nunca escutou questionarem uma goleira apenas pela altura, é indiferente.

Outra coisa também é em relação aos treinamentos das seleções. Natascha falou um pouco sobre as diferenças entre as seleções brasileira e suiça.

"A técnica é diferente! Na Suíça, você não precisa estar em movimento quando alguém lança a bola. No Brasil, é preciso estar sempre se movimentando, precisar ter músculos e pernas preparados para o chute. Os treinamentos específicos também são muitos diferentes. Eu pego todas as opiniões e depois escolho o que é melhor para mim".

A relação com o Brasil

Ao longo da conversa, Natascha comentou muito sobre a sua relação com o país. Mesmo nascendo na Suíça, a mãe brasileira a aproximou da cultura.

"Eu sempre estive mais conectada com a cultura brasileira, sou mais próxima da minha família do Brasil, por exemplo", disse.

Além disso, quando questionada sobre vir jogar bola no Brasil, a goleira falou sobre o time do coração da família, o Flamengo. Ela disse que teria vontade de atuar, ainda mais com o crescimento.

Natascha tem uma boa relação com as jogadoras da Seleção Brasileira e contou uma história com a Luana Bertolucci, atleta do PSG.

"Eu gosto muito da música do Brasil, do forró, pagode e também do funk. Eu pedi para Luana, se ela poderia me trazer um cavaquinho na próxima vez que fosse para o Brasil. Quero aprender a tocar".

O que fica marcado na goleira é a sua felicidade, interesse e paixão, tanto pelo futebol, quanto pela vida:

Algumas pessoas têm que lutar para o futuro ser melhor! Quero dar uma passo para o futuro, para as meninas que vão jogar bola".

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