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'Já cheguei fazendo história', comenta Maria Alves, atual campeã da Supercopa Italiana

A brasileira chegou na Juventus para temporada 2019/20 e vem sendo um dos grandes nomes do time 

Maria Alves em campo pela Juventus
Maria Alves em campo pela Juventus - Francesco Pecoraro (2020 Getty Images, Getty Images Europe)

Por Tayna Fiori

Contratada para atuar pela Juventus na temporada 2019/20, Maria Alves conquistou o título da Supercopa Da Itália Feminina, conhecida como “Super Women”, no último dia 10. Foi o primeiro título do ano de 2021.

“Acho que é um dos momentos que a gente mais gosta, trabalhamos para isso. Nós só viamos a hora de pegar a taça, de festejar.”, disse Maria Alves em entrevista à TNT Sports.

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Por conta da pandemia do coronavírus, as partidas ainda estão acontecendo sem torcida e esse ponto foi relembrado por Maria. “Foi um pouco estranho por não ter os torcedores, é uma coisa que a gente sente bastante falta. Eles são bem carinhosos e presentes nos jogos”.

O time feminino da Velha Senhora é bem amado pela torcida, que lota os estádios sempre que as partidas são em casa. A Juventus é um clube que fomenta muito bem o time feminino no dia a dia e nas redes sociais. Assim, tornando-se um clube altamente competitivo.

Maria Alves foi apelidada de “Flash 2.0” e até mesmo comparada com Diego Costa, a atacante faz brilhar os olhos de quem a vê em campo apresentando muita velocidade. Maria sabe que isso tem relação com o que a Juventus oferece para ela poder treinar e jogar na Itália.

“Não falta nada para chegarmos em campo e dar nosso melhor. A estrutura que eles dão nos permite chegar preparadas para todas as partidas. Não posso comparar com o Brasil, a realidade aqui é outra. Desejo que no Brasil as jogadoras possam viver isso, o que vivemos aqui fora. O ideal seria viver isso no nosso país, não precisar sair, mas tudo serve de aprendizado e isso está sendo muito importante”, contou.

A brasileira estava há cinco anos no Santos, um dos clubes que tem mais história dentro do futebol feminino. “Eu sempre tive o sonho de jogar no Santos, era uma das equipes que sempre quis jogar. Era o Santos de Cristiane, Marta e Erika. Sempre assistia à Libertadores e acompanhava. Fui muito feliz lá e amei de paixão o clube, foi importante para minha carreira, eles me deram visibilidade, me abriram portas”, falou sobre o clube da baixada.

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Mesmo com o crescimento do futebol feminino brasileiro, ainda há uma grande diferença relacionada aos treinamentos da Europa. Maria ressalta a todo momento a preparação que tem para entrar em campo, algo que, segundo ela, não recebia no seu país.

“Eu cresci muito como atleta aqui, eu evolui em partes que falhava muito, que era na parte técnica. Fazemos um trabalho voltado para isso, tem me ajudado bastante”.

Além disso, a atacante falou sobre o ponto da base, que é algo precário dentro do Brasil. No entanto, na Europa, é muito valorizada e vem crescendo cada dia mais. “As meninas vêm completar nosso treinamento, às vezes. A gente vê que o nível é muito bom. O trabalho da base é importante”.

Com convocações para a seleção brasileira e sendo destaque no time da baixada, Maria foi a primeira brasileira e sul-americana a chegar no time italiano, uma grande mudança para o futebol feminino brasileiro.

“Já cheguei fazendo história! Foi importante não só para mim, mas para também abrir as portas para outras jogadoras. Eu espero que, em breve, outras brasileiras cheguem e façam sua história, sintam a sensação que é estar nesse clube”, disse.

Maria contou que sempre teve o sonho de ser jogadora, mas não imaginava que isso pudesse acontecer por conta da realidade que vivia naquele momento, sem nenhum tipo de apoio do município ao futebol feminino. Jogando com meninos até os 14 anos, quando a atacante saiu para Brasília por conta de uma prima que tinha uma oportunidade.

“A partir disso minha vida começou a mudar, tudo foi acontecendo muito rápido. A partir dos meus 14 anos, eu comecei a sonhar”.

O futuro na carreira de Maria Alves

Sobre o futuro no futebol, Maria Alves falou sobre seleção brasileira. Ela tem o sonho de conquistar um título com a amarelinha. “O clima lá está muito bom, trabalhamos bastante, é muito intenso. Mas, ao mesmo tempo, parece muito leve. A gente se sente à vontade. Todo mundo se sente bem, estamos no caminho certo. É fundamental para termos um crescimento e um bom aproveitamento nas competições”, comentou sobre o clima na Seleção.

“Está na hora de pararmos de bater na trave, a mudança chegou com a Pia”.

A brasileira ressaltou que pretende ficar na Itália pelos próximos anos, visto que o investimento do clube só faz com que ela queira ser melhor. O time da Juventus é composto por uma grande quantidade de atletas que atuam em suas Seleções, um elenco avaliado como positivo e forte. Com os treinamentos de grande nível, a Velha Senhora “só tem o que crescer”, como falou a própria brasileira.

Questionada sobre um possível retorno para o futebol brasileiro, Maria falou que, em um futuro, pensa sim em voltar. A atacante disse que, acompanhando o futebol brasileiro, voltaria para o Santos, Corinthians ou Ferroviária, tanto pelo carinho, quanto pelo investimento de cada um. Mas diz: “A gente nunca sabe o dia de amanhã”.

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