Nove jogadores do Sion foram demitidos após recusarem corte salarial
Os jogadores do Sion, clube suíço, não aceitaram a redução de salário em meio à pandemia e acabaram demitidos
Por Redação do Esporte Interativo
O FC Sion, da Suíça, demitiu nove jogadores da equipe principal após eles recusarem o corte salarial devido à pandemia do novo coronavírus. Lucien Valloni, chefe da União dos Jogadores Suíços (SAFP), definiu as demissões como um desrespeito.
A Liga Suíça também está suspensa, fazendo com que a renda dos clubes diminua pelos próximos meses. Sion, porém, alegou as demissões dizendo que os atletas se negaram a trabalhar somente meio período, conforme determinado pelo governo do país.
Se uma crise aparecer, você precisa cuidar de seus empregados e não colocar uma arma na cabeça deles dizendo que eles precisam aceitar em 24 horas a redução (salarial) ou não. E se eles falarem não, o que é o direito deles, você os demite. Isso é realmente ultraje”, declarou Valloni.
Além disso, o chefe também acredita ser uma decisão prematura e que os clubes deveriam buscar outras soluções mais abrangentes, que não cortes salariais por agora.
Contudo, o presidente do clube, Christian Constantin, declarou que não há motivo para manter os nove jogadores na equipe, já que não fazem esforços como os outros companheiros.
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Eu disse para eles que o salário (reduzido) é o equivalente ao de duas ou três enfermeiras se esforçando para salvar vidas”.
Constantin destacou também que os atletas do Sion seguem trabalhando diariamente, mesmo com os jogos paralisados.
- Sion