'Parecia que estava jogando uma bomba atômica', diz Florentino sobre repercussão da Superliga

O presidente do Real Madrid e da Superliga, Florentino Pérez, veio à público nesta quarta-feira (21) para falar sobre a competição após a saída de diversos clubes.

Em entrevista ao programa espanhol 'El Larguero', Florentino revelou que, apesar da desistência de clubes ingleses, o projeto para a competição não foi descartado, mas somente colocado em 'standby'.

Está em stand by, mas existe. A metade saiu ao ver tudo. A Juve e o Milan não saíram. Estamos todos juntos. E o Barcelona pensando".

O cartola também aproveitou o espaço para disparar contra Uefa e Fifa, que adotaram medidas em represália à criação da liga.

"A UEFA fez um espetáculo, que eu também fiquei surpreendido. Foi como se estivéssemos atirado uma bomba atômica. Nunca vi tanta agressividade, era algo orquestrado. Nos surpreendemos. Quando damos a notícia, pedimos para ver o presidente da Uefa e Fifa. Não nos responderam. Em 20 anos, nunca vi esta agressividade na minha vida. Ameaças, insultos, como se tivéssemos matado o futebol”.

Por fim, Florentino Pérez voltou a defender a criação da Superliga para substituir a Champions League com o argumento de que o "futebol vai morrer" em poucos anos.

"O futebol se mantém pelos clubes grandes. O tênis e mantem pelos grandes jogadores, o fenômeno Messi foi bom para o futebol espanhol e o futebol no geral. Que alguém nos dê outro formato para gerar dinheiro, porque se não o futebol vai morrer. Dizem que todos somos iguais, mas há jogos que ninguém assiste. Estamos abertos que alguém diga outra coisa. Se respeitamos a Liga, o que temos que fazer é outra competição que produza muito dinheiro”.