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Preso no Paraguai, Ronaldinho fala pela primeira vez após prisão

Ex-jogador brasileiro disse, ao jornal 'ABC Color', que foi surpreendido com sua detenção. Ele falou de preocupação com mãe, que está no Brasil, e como foi o contato com os outros presos

Ronaldinho Gaúcho foi preso no Paraguai no início de março
Ronaldinho Gaúcho foi preso no Paraguai no início de março (AFP Paraguai)

Por Redação Esporte Interativo

Em prisão domiciliar no Paraguai desde o dia 7 de abril, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho concedeu uma entrevista ao jornal 'ABC Color' daquele país. Na conversa, o pentacampeão mundial com a seleção brasileira afirmou que se sentiu surpreendido com sua detenção por uso de passaporte falso.

"Ficamos surpreendidos quando soubemos que os documentos eram falsos. Desde então, nossa intenção sempre foi ajudar a Justiça para esclarecer tudo", justificou.

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O campeão da Champions League de 2006, com o Barcelona, explicou também que sua visita ao país vizinho se deu por causa de um compromisso firmado no Brasil para inauguração de um cassino on-line e lançamento de um livro, 'Craque da Vida'.

"Tudo o que fazemos é com base em contratos geridos pelo meu irmão, que é meu representante. Neste caso viemos participar da inauguração de um cassino on-line conforme se especificava no contrato, e para o lançamento do livro 'Craque da Vida', que foi organizado no Brasil pela empresa dona dos direitos de distribuição aqui no Paraguai", explicou Ronaldinho.

O ex-jogador disse que esperava poder voltar ao Brasil na madrugada do dia 7 de março, e que depois não sabe o que aconteceu.

"Nosso voo estava previsto para a madrugada de sábado, dia 7, porque eu ia para o aniversário do meu filho. O que aconteceu depois eu não sei".

A preocupação de Ronaldinho, neste momento, também é a mãe. Segundo o craque, ela está sofrendo duplamente com a sua prisão e com a pandemia do novo coronavírus.

"A primeira coisa que farei é dar um beijo na minha mãe. Ela vive dias difíceis desde o início da pandemia. Depois será gerir o impacto que essa situação gerou e seguir com muita força e fé".

Sobre o período na cadeia, Ronaldinho relembrou do carinho que recebeu dos outros detentos. O ex-meia chegou a jogar futebol com eles.

"Não tinha motivos para não fazer isso. Ainda mais com pessoas vivendo situações mais complicadas que a minha. Todos me receberam muito bem. Jogar futebol, dar autógrafos, tirar fotos, tudo isso sempre fez parte da minha vida. Não tinha motivos para deixar de fazer".

Ronaldinho, e seu irmão Assis, foram detidos no Paraguai, no último dia 4 de março por uso de passaporte e identidade paraguaios falsos. A defesa de ambos já teve três recursos negados. A prisão preventiva pode durar até seis meses. A empresária paraguaia Dalia López, acusada de ter fornecido os documentos falsos, está foragida.

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