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Olimpíadas

Marcando o jogo mais difícil do grupo, seleção brasileira enfrenta a Holanda em Tóquio 2020

Brasil e Holanda estão no Grupo F e vão para a segunda rodada da primeira fase

Seleção Brasileira contra a China
Seleção Brasileira contra a China - Sam Robles/CBF (Sam Robles/CBF)

Por Tayna Fiori

Com os dois times vindo de vitória, Brasil e Holanda vão se enfrentar na partida mais disputada pelo Grupo F nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A seleção holandesa ocupa a primeira colocação do grupo com os mesmos três pontos do Brasil, separados pelo saldo de gols.

A seleção brasileira goleou a China por 5 a 0, com gols de Marta (2x), Debinha, Andressa Alves e Bia Zaneratto. Já a Holanda saiu com a vitória por 10 a 3 contra a Zâmbia, em partida marcada por quatro gols de Vivianne Miedema.

O retrospecto para esse confronto é positivo para o Brasil. Foram cinco partidas, três vitórias brasileiras e dois empates. A seleção brasileira marcou sete gols e sofreu quatro em todas as partidas.

Se tem coisas boas na história em que dá para se apoiar, como nunca ter perdido para a Holanda, claro que é algo que você pode trazer para algumas das jogadoras para levar positividade ao jogo. E ao mesmo tempo, todo jogo é único. A última partida que fizemos é um aprendizado para o próximo, e eu gostaria de lembrá-los que a Holanda é a segunda melhor seleção do mundo. Elas jogaram a final da Copa do Mundo dois anos atrás e têm os mesmos tipos de jogadoras, que são muito boas, e uma boa técnica. Dito isso, fizemos nosso dever de casa e achamos que temos uma ideia de como vamos vencê-las, com nossas forças e explorando as fraquezas delas", falou Pia Sundhage em resposta à TNT Sports.

Na "Era Pia Sundhage", o Brasil enfrentou a Holanda apenas uma vez, no Torneio Internacional da França, em março de 2020. Os times saíram com um empate sem gols.

Para esse jogo de sábado (24), a técnica da Seleção afirmou que pretende fazer algumas mudanças no time que entrou contra a China, afirmando que a Holanda é um adversário mais forte.

“Acredito que a Holanda é o adversário mais difícil do nosso grupo. Elas têm várias personalidades ofensivas e boas jogadoras neste setor. Acho que estamos bem preparadas. Sobre o time que começa o jogo, não tenho certeza de quantas alterações faremos em relação à estreia, mas o que sei é que teremos mais jogadoras vindo do banco dessa vez”, disse.

A partida acontece às 8h (horário de Brasília) neste sábado (24).

Como vem a Holanda

A Holanda é um time bastante coletivo, veloz e de intensidade. A defesa não é o ponto forte e pudemos perceber contra a Zâmbia que o grupo deixa muitos espaços para infiltrações.

O ataque com Vivianne Miedema e Lieke Martens é o ponto que requer mais atenção da Seleção. São duas atletas jovens que têm faro de gol. Outra grande possibilidade para as holandesas levarem perigo ao gol brasileiro são as bolas paradas, ponto forte da Oranje.

A técnica Sarina Wiegman comanda a equipe desde 2015. No ano anterior, ela era auxiliar do grupo. Na Copa do Mundo da França, em 2019, ela conseguiu chegar a final com o time e foi vice-campeã mundial, em uma partida difícil contra os Estados Unidos.

Em seus primeiros Jogos Olímpicos, a Holanda deve abusar de sua posse de bola no campo tentando trabalhar no esquema 4-2-3-1, já que elas são muito fortes no um contra um também.

Como vem o Brasil

A vitória por 5 a 0 contra a China deu um gás positivo para a seleção brasileira. O Brasil conseguiu fazer uma partida boa e também conseguiu entender alguns erros que foram cometidos.

A Seleção sofreu no retorno do segundo tempo com uma volta desorganizada que fez com que atletas importantes, como Tamires e Formiga, ficassem apagadas.

A grande aposta do Brasil deve ser uma partida mais fechada, abusando dos contra-ataques e de bolas paradas, ponto que vem sendo treinado e cobrado por Pia.

Devemos ver grandes apostas nesse jogo, como Bia Zaneratto, Debinha e Ludmila (talvez Geyse), porque são jogadoras que vão conseguir acelerar a partida e infiltrar a zaga holandesa.

O Brasil deve manter o esquema 4-4-2 com mudanças ao longo do jogo, liberando um pouco mais a Tamires na ala-esquerda.

Destaque para Debinha:

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