Mulheres que inspiram: Samantha Barijan e o impacto no Beach Tennis
A primeira atleta não italiana a se tornar a primeira do mundo também busca o empreendedorismo para levar o esporte além
O Beach Tennis é um esporte recente que nasceu na Itália, no fim dos anos 1980, e chegou ao Brasil em 2008. Atleta brasileira, Samantha Barijan se tornou destaque e entrou no top 10 em 2010. E no ano de 2012 até 2014 figurou como a primeira atleta não italiana a ser número um no mundo.
Com toda a certeza, o esporte ajudou no meu desenvolvimento como pessoa. Na minha disciplina, na autoestima, me fez criar um maior senso de responsabilidade, tanto individual, como coletiva. Hoje a minha maturidade e as minhas conquistas vieram por causa do Beach Tennis”.
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As conquistas de Samantha foram diversas no desporto. Na prateleira, soma 38 títulos ITF e três vezes o título de campeã panamericana. O aproveitamento geral de 74% também permitiu que a jogadora se tornasse campeã mundial por equipes e estivesse em mais de 400 partidas na sua carreira.
A disciplina promovida pelo esporte foi fundamental para o desenvolvimento de outras habilidades que possibilitaram a ela migrar para outros meios, como dos negócios. Tornou-se sócia fundadora da Basa Beach Tennis, escola da modalidade com metodologia exclusiva desenvolvida por ela.
“A ideia surgiu com a minha paixão pelo beach tennis, é claro, mas eu também sempre tive vontade de entrar nesse mundo de gestão empresarial. Então decidi criar um empreendimento na área, em que eu mais tenho conhecimento e experiência, e vem dando muito certo”.
Com objetivo de melhorar o desenvolvimento esportivo e humano dos participantes, Samanth garante que a aventura do empreendedorismo também é uma forma de manter o esporte na sua vida após o término da carreira profissional como atleta.
“Minha jornada empreendedora também é pensando lá na frente, após a minha carreira como atleta profissional. Com a gestão dos espaços de treinamento, eu consigo continuar trabalhando com o que amo e o que eu sempre fiz. A minha ideia de pós-carreira é passar toda a experiência que eu tive na minha vida de atleta, para os nossos alunos, contribuindo assim com uma nova geração de campeões”.
Sobre sua trajetória e toda construção que obteve, Samath é enfática: é preciso ter paixão e não ter medo de errar.
No fim das contas, olhar para trás e saber que fiz parte de todo um processo na construção do beach tennis e como mulher, o que é mais desafiador, não tem preço”.
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